
A produção da indústria “Fast Fashion” acontece em países desfavorecidos, maioritariamente na China, Bangladesh, Camboja, Índia e Vietnam... locais onde os salários aplicados são muito baixos e as condições de trabalho precárias como o trabalho infantil, falta de segurança, excesso de carga horária e ainda abusos e violência. Desta forma, as empresas conseguem manter os preços acessíveis de venda... estima-se que haja um lucro anual de 1,2 trilhões de dólares para a indústria “Fast Fashion” global.
Devido aos elementos tóxicos e perigosos envolvidos nesta produção têxtil, os trabalhadores estão expostos a várias doenças, a curto e longo prazo. Para além que, a maioria da população nos arredores destas fábricas consomem a água das fontes locais que é contaminada pelos líquidos que são libertados nos processos de confeção da roupa.
Sabia que... A remuneração diária destes trabalhadores é de 2 dólares?
Nesta indústria também existe muita desigualdade de género (80% são mulheres jovens), na Índia, as mulheres recebem menos 39% de salário do que os homens, sendo que os valores rondam os 197 e 270 dólares, por mês.
No combate a este flagelo, inicialmente, devemos optar por uma indústria “Slow Fashion”, preferencialmente fabricada em Portugal e de comércio justo, ou lojas em segunda mão. A seguir, pensar e repensar se realmente necessitamos e se vamos utilizar vezes e vezes sem conta, dentro e fora das tendências.
Vamos lutar pelo consumo consciente? 💪🏼😊